terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Qué?

Tenho dias assim, em que não basta a tendência para verter disparates como também tenho o ouvido sintonizado para a asneira. Receio que um dia isto dê mau resultado mas, até lá, vou-me rindo. E muito.
Só ontem foram duas seguidas, nas notícias das 20:30 da TSF. A primeira foi que "Os advogados da Juliana Sanches tinham contestado o pedido de extradição ..." e eu Qué? Quem raio é a Juliana?, para logo a seguir fazer-se luz e me escangalhar a rir quando continuam "... formulado pela Suécia". Ainda me ria sozinha, ao volante, quando disparam um "Ciganos no Facebook". Passou-me o riso num ápice e esperei com alguma indignação o resto da notícia. Por que diabo seria notícia a etnia de quem anda pelas redes sociais?
Não havia notícia. Apenas mais um convite: Siga-nos também em www.tsf.pt ...

[quem tiver um sonotone a mais, já sabe...]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A minha casa...


[... porque tudo mais são apenas coisas.]

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Isto...

... e o sentimento de redenção que nos [me] chega pelo trabalho. O braçal, sobretudo. Ao serviço de outrem, por um bem que não é directamente o nosso. Sem fazer alarde [a não ser cá dentro].

A simplicidade é a coisa mais complexa que existe. Porque exige que se conheça a complicação para se saber que é desnecessária; que se chegue ao excesso para saber reconhecê-lo; que sejamos egoístas até percebermos que nos isola; que acumulemos até nos sentirmos sufocados. Um dia acordamos e decidimos que muito do que temos feito está errado e que é tempo de mudar. Livramo-nos de um bocado de cada uma destas coisas e achamos que vamos no bom caminho. Mentira. Apenas arranjámos mais espaço, mais espaço para coisas novas.
É preciso fazer muito mais. Cá dentro. É preciso aprender a paciência e o valor do tempo; que o valor real de cada objecto, ao contrário do que tantas vezes pensamos, é inversamente proporcional ao seu preço, porque o que pagamos é o cativeiro.
De todos, os exercícios mais difíceis são o da dádiva e o da gratidão. O primeiro, porque só começa verdadeiramente quando dói e não quando se dá aquilo de que se não precisa, e o segundo porque exige que o centro do mundo se desvie do nosso umbigo.

[por cá estamos com dificuldades; todos sabemos como é difícil alterar o eixo de rotação dum planeta, não é?]