quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Displic(i)ências...


Sou lá eu menina de ficar à espera que façam coisas por mim?! Fui ver.
Eis os resultados, pode ser que sejam úteis a alguém:

Daqui:JÓIAS

Ganhar- a pessoa amada saberá compreender seus desejos, fará o possível para atendê-los.
Dar- clima bem romântico, na vida a dois.
Achar- você terá todo apoio, num romance promissor.
Perdê-las significa uma relação nova e agradável. De um modo geral revela preocupação com a aparência.

Mmmm... se juntar a isto o que me saíu no interior do papel que embrulha os bombons Serenata de Amor da Garoto, começo a achar que mais valia ter comprado o Borda d'Água e ver quando é que se poda a salsa. Vade retro!
Adiante! Vamos a uma site em inglês, a ver se me baralho um pouco e fica tudo como dantes, ou seja, a zeros por conta das contradições.

Daqui: Jewelry
To see jewelry in your dream, signifies your own sense of self worth and personal value. It is also symbolic of knowledge, identity, or whatever qualities you hold precious in your life. They highlight the importance of spirituality and psychological riches.
A particular piece of jewelry that you own, may symbolize aspects of a waking relationship.
To dream that you receive jewelries as gifts, indicates that you need to acknowledge and incorporate those corresponding qualities within your own self.
To see broken jewelry in your dream, signifies disappointment in achieving your goals and attaining your highest desires.
To see or wear jewels in your dream, signifies a value within yourself or within others in which you admire and cherish. It also symbolizes pleasure, riches, ambition and spiritual protection.
To find jewels in your dream, signifies rapid advancement.

Gostei muito do primeiro parágrafo, mas o que eu queria, mesmo, era encorajamento para jogar no Euromilhões. É que desde que lhe fiz as contas, perdi o pouco entusiasmo que tinha pelo jogo...

Night dreaming, this time

Haja quem perceba de interpretação de sonhos e me esclareça no caso de ter boas notícias para me dar.
Com três noites de intervalo tive sonhos de conteúdo semelhante: no primeiro mexia em terra com as mãos, como se faz por vezes com a areia da praia, apenas para senti-la entre os dedos, e sempre que mexia um pouco desenterrava uma jóia. Deu para encher meia arca. Na noite passada, acabei de atestá-la- elas surgiam no meu caminho à medida que avançava.

Ai, é amoR!



Contagiante, tão contagiante, the best statistics directed mathematical tool ever, digo eu, que chegada ao fim do dia, ao fazer uma busca no Google, em vez de ENTER, optei pelo CTRL+R.

Alfa para que te quero


Em criança sonhei acordada com isto inúmeras vezes, gosto que sofreu apenas um ligeiro revés por culpa do David Cronenberg.
O melhor que me poderia acontecer amanhã era chegar à estação do Oriente e encontrar uma sala de teletransporte. Ou isso, ou uma plataforma 9 3/4...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Unplugging needed. Urgentemente.



Já chegaram, as andorinhas. Sei porque ontem uma fez um voo rasante à minha janela tão perto do céu.

Ingredientes


Paciência. Bondade. Generosidade. Humildade. Delicadeza. Entrega. Tolerância. Inocência. Sinceridade.
Li isto e... acho que não está ao meu alcance. Falta-me Sabedoria para os combinar e servir na dose certa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sweet sixteen

E agora, mamã? E agora, que ficámos só as duas? Podemos ir andar de bicicleta e tomamos chá quando voltarmos, que achas?
Entrámos no elevador e ficámos viradas para o espelho. Pôs a mão dentro da minha, como sabe que eu gosto. A mão pequena, macia, de dedos esguios como ela. Ri-se e dispara trocista Tenho mais um palmo que tu e a minha mão ainda é pequena, o que quer dizer que ainda vou crescer. Brinco Pois vais, mas vais continuar parecida comigo, disso não te livras. Sorriu. Obrigada, mamã.
Também esta, foto de outros Carnavais.

Outros Carnavais


Este foi o último dos fatos de Carnaval que costurei, quase todos em contra-corrente. Nenhum foi de fada, princesa ou espanhola. Nenhum comprado feito e quase todos vestidos com algumas reservas porque mamã, ninguém mais vai assim... E eu Pois não, é que não há ninguém como vocês.
Esta tarde, enquanto a levava até junto dos amigos para assistirem ao espectáculo dos Orishas listou vaidosa, sem deixar escapar um, as fantasias de oito carnavais. Nove anos depois.

Lost



Na maioria das vezes, a vontade de desaparecer não é senão a face visível do desejo de ser encontrado.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

No meu placard


"É preciso ver para além do muro".

Pai

Sábado no monstro S.João


Oriente, Campanhã, FMUP-HSJ,Campanhã, Oriente.

No Alfa vou monitorizando a temperatura exterior. Os 17 graus e o sol fazem-me ter saudades dos meus ainda poucos quilómetros de corrida ou de bicicleta. Depois da pausa de sexta-feira por causa das dores musculares, sábado teria sido dia de voltar ao treino. Ao invés, o dia é todo gasto em viagens e trabalho.

Chego à entrada do hospital muito a tempo. Subo a rampa lentamente, aproveitando o sol. Entro e perco-me. Só há indicações para os serviços do hospital. A FMUP parece-me diluída nas entranhas do monstro. É o conceito de hospital universitário levado ao extremo pela falta de espaço, que faz com que departamentos da FMUP funcionem tão dispersos quanto entalados entre serviços.
Por fim encontro o anfiteatro nascente, dois pisos acima do anfiteatro norte onde dei aula na semana anterior. Acho tudo muito parecido, como o são também os anfiteatros. Antigos, em hemiciclo, com as bancadas a subirem vertiginosamente.
Os alunos instalam-se a custo. A manhã foi de aulas, a semana inteira de trabalho, e seguem-se 4 horas comigo. Nenhum deles é estudante a tempo inteiro e estão cansados, atolados em trabalho e pressionados por prazos.
Começamos e a partir daí o tempo voa. Entusiasmo-me e eles acompanham-me. São genuinamente interessados.
Ao fim de duas horas fazemos um pequeno intervalo e acompanho-os num café. É altura de conversar um pouco, afastarmo-nos do assunto da aula. Quebro o gelo, Terrível o anfiteatro, não? Sinto-me como num circo romano... . A Cristina, que é rapariga para a minha idade (como dizem as velhotas) concorda. Sim, mas não é nada do que era. Agora tem ar condicionado e o uso é outro. Quando entrei para o curso, tínhamos lá aulas de Anatomia. Onde está a secretária onde tem as suas coisas e o computador, havia uma bancada de mármore onde ficavam os cadáveres.

A próxima aula é no laboratório de informática. Ao que me disseram, como consequência da demolição já agendada dos pré-fabricados onde funcionavam, foram tranferidos para o piso -2, a subcave.
Para a semana, quando quiser quebrar o gelo, não vou fazer comentários sobre a sala. Não quero saber o que funcionou lá quando a rapariga que é da minha idade era caloira. É que a segunda metade da aula, passei-a com frio...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

8/2.2

Treino a pé, os mesmos 4Km de corrida. Mais um minuto do que ontem, o que foi uma surpresa boa dadas as dores musculares que senti no início.
Mais mudanças a introduzir: a bolsa de cintura para as chaves de casa é uma má solução, incomoda-me; o one size fits all que está escrito dentro dos bonés é mentira, no meu sinto lack-of-fit; sinto falta de trabalho de abdominal e braços para complementar o treino, tenho de pensar em como, quando e onde fazê-lo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Da estatística para os meus dias

Um teste de hipóteses consiste num procedimento estatístico que permite tomar decisões com base em informação experimental, ou seja, dados.
Envolve a especificação de duas hipóteses, ditas a hipótese nula e a alternativa. A nula comporta o conhecimento estabelecido ou seja, aquilo que se acredita ser verdade, conjectura que é refutada na hipótese alternativa.
Para a tomada de decisão é utilizada uma medida (estatística de teste) cujo comportamento (probabilístico) é conhecido sob a validade da hipótese nula. A rejeição da hipótese nula em favor da alternativa dá-se, então, quando a estatística de teste, calculada com base nos dados disponíveis, toma um valor tal que se torna pouco provável que a hipótese nula seja verdadeira.
Como em todos os processos de decisão, existe a possibilidade de se cometer um erro. Aqui, serão o de rejeitar algo que é verdadeiro ou de não rejeitar algo que é, afinal, falso. Estes erros têm nome e chamam-se de tipo I e de tipo II, respectivamente, sendo o de tipo I o mais grave uma vez que implica o "deitar por terra" o já estabelecido. Infelizmente, não há como controlá-los simultaneamente pois a diminuição da probabilidade de ocorrência de um implica, inevitavelmente, o aumento da probabilidade de ocorrência do outro.

Nos nossos processos de julgamento (dos outros, em geral), muitas vezes não temos o cuidado de identificar devidamente as hipóteses e utilizamos "estatísticas de teste" desadequadas.
Partimos do pressuposto culpado, usamos informação nem sempre fidedigna e precipitamo-nos de forma enviesada para o julgamento, em geral para declarar: Guilty as charged!
Mais tarde, passado o calor da fúria, de volta a nós, percebemos que metemos a pata na poça. Numa altura em que não nos resta senão de arcar com as consequências do erro de julgamento.

Recomendo(-me):
1- Identificar correctamente as hipóteses, sem esquecer que a hipótese nula é a mais importante e aquela a que está associada o custo mais elevado em caso de rejeição indevida (acho que é por isto que, em tribunal, se parte do princípio que quem está a ser julgado é uma pessoa de bem, cuja inocência só será negada havendo evidência nos dados, ali chamadas provas).
2- Escolher um teste adequado e potente, com boa capacidade discriminatória.
3- Ter um conjunto de dados fiável e de dimensão razoável.
Julgar com base em pouca informação ou informação não fidedigna dá direito a um cromo com a nossa cara na caderneta dos Maria-vai-com-as-outras.
Se tens pressa, vai devagar.

Back to myself

Hoje, neste exacto momento, pergunto-me como pude viver dois anos sem que o desporto fizesse parte dos meus dias. Mas esta é dor que ficou para trás, faça-se o balanço e retire-se dos erros a lição.
Quanto ao treino de hoje, os 4 km de corrida cumpriram-se em 26 minutos, sem paragens. Não foi mau atendendo ao estado ferrugento da máquina. Os últimos 800 metros custaram a valer, são sempre a subir, com a cota a variar uns 150 metros.
Mudanças a introduzir: vestir roupa mais leve, não esquecer o boné nem o protector solar se, como hoje, correr ao fim da manhã. Acho que vou optar por manhã cedo.

Objectivo para os próximos dias: manter a distância, melhorar o ritmo.

Outras estatísticas (des)interessantes: 4 abrandamentos, 2 buzinadelas, 1 travagem brusca.
Correr na via pública não envolve tanto perigo quanto aí pedalar mas também não é pacífico. Temos pena.

Um magalhães para aquele senhor, sff!

Pode ler-se na edição online do Público:

"A conta da rede social Twitter de Pedro Duarte, deputado do PSD, terá sido invadida na noite de segunda-feira durante o debate do programa “Prós e Contras” na RTP. Assinado por Pedro Duarte, um comentário sobre Isabel Moreira, uma jurista que integrava o painel de convidados, chocou os habituais leitores do deputado: “Aquela jurista foi um erro de casting. Não sei, nem quero saber, a sua orientação, mas falta-lhe homem”."

Sobre o que PD veio a público dizer:
“Alguém, ilegitimamente, twittou ontem em meu nome com conteúdos ofensivos, que lamento. Assim, encerro hoje a minha conta no Twitter até perceber o que se passou. Obrigado a quem me avisou e peço desculpa aos visados.” .
Mais abaixo,
"admitiu que a password era “bastante simples” (...) “Confesso que não conheço suficientemente o Twitter. Tenho de perceber melhor o que está em causa, mas não vou deixar de utilizar as novas tecnologias” (...) Pedro Duarte acredita que pode voltar ao Twitter até porque, como salienta, “na política, as novas tecnologias são importantes porque nos aproximam dos cidadãos”. Para já, disse o deputado, “sinto-me mais seguro em apagar a conta do Twitter.” ".

Se a isto se acrecentar que PD pertence à comissão parlamentar para a educação, ciência e cultura...
Sirva-se, de imediato, um magalhães a este senhor. Mas de preferência, se houver, um modelo sem ligação à internet. É que enquanto cidadã, não me parece que eu queira que o moço se aproxime de mim.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

8/2.1

Amanhã o treino vai ser a pé e pareceu-me demais fazer os oito km, porque a ideia é correr e não caminhar.
Google maps et voilá! Percurso marcado, distância medida. Da porta de casa ao fundo da baía, dois km. Regressar pelo mesmo caminho.

8.1

O relógio, o cá de dentro, o da bomba que transportamos e nos marca a cadência como nenhum outro, acordou-me antes das oito, muito antes. Foi de forma que às oito, com o CATEYE a zeros, me fiz à estrada e aos precalços.

Antes disso diverti-me a entrar no fato de ciclista que o B. me deu há dois anos. Coisa de profissional, high tech e high quality, um xs almofadado no traseiro comme il faut e convém mesmo a quem não tem próstata, e estampado de publicidade, que estas coisas custam couro e cabelo. De todas (e há muitas!), a que me gusta mas é a da Troiamarisco, que me dá direito a uma lagosto(so)na estampada. Corta vento por cima e lá escapei aos "Eh, pitéu!" que servem mais para rir do que para massajar o ego.

Seguiram-se precalços, pois claro, desde os pneus, que estavam pouco cheios e a roda de trás um tanto empenada, até à estação de serviço dos bombeiros, com a bomba de ar fora de serviço. Fui à Galp. Equipamento melhorado, mãos pretas a lembrar as dos mecânicos de garagem, e pronta para ir saber dos flamingos. Zero, só um bando gaivotas, lá ao fundo onde o rio ainda não tinha chegado. Não me distraí com muito mais, sob pena de ter um acidente. O piso é péssimo e o trânsito perigoso. Desviarmo-nos instintivamente dos buracos do pavimento pode significar levar uma panada dum carro.

Regressei feliz da vida, com os olhos, por deformação profissional, a mania dos números e do rigor, a controlar o CATEYE para que DST marcasse 8.00. Oito.

Experiência a repetir até ao infinito, que é, como às vezes oiço dizer, um oito deitado.

Oito

Sexta-feira, manhã bem cedo, o rio estava bonito. Muito. Acho-o sempre assim, bonito, e isso só pode ser pelo quanto gosto dele. Maré cheia, a superfície espelhada, como é costume de manhã cedo, o ar húmido, a neblina alaranjada pelos primeiros raios de sol, os vermelhos, que duram só uns minutos.
Do fundo da baía um bando de flamingos levantou voo. Fiquei a vê-los passar, coisa de segundos, que a velocidade relativa de dois corpos que se movem em direcções opostas é igual à soma das velocidades respectivas, o que é pena em casos como este. Como foi pena o fim-de-semana de trabalho a significar adiamento no cumprimento das promessas de pedalada assim que a chuva se fosse.
Depois foi vez de segunda-feira de manhã. Gosto de segundas-feiras, sabem a oportunidade. Desta feita, o caminho à beira rio serviu para deitar contas ao tempo, o que o relógio marca, e achar que oito é o número que me convém: oito horas de trabalho no máximo, horas de sono a tender para oito e as outras oito, utilizadas da melhor maneira possível entre dever e prazer.
Correu mal. Trabalhei onze horas, corri para o supermercado antes que fechasse, troquei o jantar por um copo de leite e entretive-me na leitura e nos rabiscos. O tempo voou e nem dei pelas horas. Oito é quanto marca o despertador. Amanhã às oito vou procurar os flamingos. Vou de bicicleta e só regresso depois de fazer oito quilómetros.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A última dança, guarda-a para mim

Gosto dele. É bonito, canta bem que se farta e vai ser de arrasar quando crescer. E canta coisas que me agradam.
Gosto desta canção em particular, já gostava antes de ele a cantar, não só porque se trauteia mesmo sem se dar por isso, mas pelo que me faz sentir.
Cada um de nós tem a sua história e saberá de si. Mas parece-me que todos temos tanto de particular como de igual ou de parecido com tantos outros, ou não seria um lugar comum revermo-nos em histórias banais. Como esta é. Ou não.
Save the last dance for me é o que se deseja que suceda no final do baile que são os nossos dias. O regresso acolhido com boas vindas tranquilas de quem sabe quem é para nós.
Ora troquemos o bailarico na canção por aquilo que gostamos de fazer (e com o que a cara metade, caso exista, não alinha) e digamos se não cai bem?
Com video mais a baixo, a servir de colírio pró menino e prá menina. Enjoy!
You can dance
Ev'ry dance with the guy
Who gives you the eye
Let him hold you tight
You can smile
Ev'ry smile for the man who held your hand
'Neath the pale moonlight
But don't forget who's taking you home
And in whose arms you're gonna be
So darlin', save the last dance for me
Oh, I know (oh, I know)
That the music's fine
Like sparkling wine
Go and have your fun
Laugh and sing
But while we're apart
Don't give your heart to anyone
But don't forget who's taking you home
And in whose arms you're gonna be
So darlin', save the last dance for me
Baby, don't you know I love you so
Can't you feel it when we touch
I will never, never let you go
I love you oh, so much
You can dance (you can dance)
Go and carry on
'Til the night is gone
And it's time to go
If he asks if you're all alone
Can he take you home you must tell him no
'Cause don't forget who's taking you home
And in whose arm's you're gonna be
So, darlin', save the last dance for me
'Cause don't forget who's taking you home
And in whose arm's your gonna be
So, darlin', save the last dance for me
Save the last dance for me
Save the last dance, the very last dance for me


Ano quadragésimo

Não tinha conseguido sentir verdadeiramente, até há bem pouco tempo, o quanto é verdade que certas perdas, portas que se fecham contra a nossa vontade, são, na verdade, oportunidades de crescimento no sentido de nos tornarmos quem queremos ser.
Aprendi definitivamente que não vale a pena ficar em frente a uma porta fechada à espera que ela volte a abrir-se para nós. Antes, é de aproveitar o alívio da carga das obrigações e dos compromissos para nos ocuparmos do que realmente nos interessa e faz bem.

Estou a gostar de 2009. Muito. Em particular do que tenho feito por mim. E do que vou continuar a fazer.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Dose dupla

Fim de semana de São Valentim seguido de fim-de-semana de Carnaval. Fugit, fugit!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Bombocas

A ser verdade que "It's all about men", então acho que as que se assumem como "Temos o vício de nos reunirmos durante a tarde com o terrível dilema «O que será o jantar?»..." e, ao que parece, cozinham bem, têm mais saída.
Por cima chocolate, por baixo bolachinha...

Mission: Impossible? Neh!

O que me apetece um Novo Queijo...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Oh...It's a processor they're talking about after all!


Brilliantly fast.
With faster, intelligent, multi-core that applies power where it's needed most, deliver an incredible breakthrough in performance. They are the best on the planet.

Limitei-me a apagar do texto "technology", " processing", "new Intel® Core™ i7 processors" , "PC" e "desktop processors" e ficou o que se espera de cada uma de nós que somos mulheres, mães e profissionais. No mínimo.

Está bom de ver que andei a cheirar o site da Intel. Need a new desktop computer está no canto superior direito da minha matriz.

Sai um quarto grande com berço para a mesa do canto!

Esta foi directa para o quadrado cinzento clarinho, o do canto inferior esquerdo, da minha Eisenhower matrix.
Como somos pobres e modernos e as secretárias com quem se pode contar para fazerem estas coisas que são as reservas, as agendas, os contactos e o planeamento dos coffee breaks dos encontros de trabalho só conheço dos filmes, faço o que tem de ser feito. Assim, e a par dos relatórios, das avaliações do primeiro semestre e da preparação das aulas do segundo, das orientações, colaborações e da corrida contra o tempo para ter tudo pronto a tempo e horas, mandei e-mails a toda a gente a dar as indicações sobre o encontro e a reserva do alojamento. No problemo. Quer dizer... no problemo até uma aventesma me ter respondido "Olha, M., como eu vou com o meu marido e levo as crianças, para mim pede um quarto grande e também um berço para o bebé."

Confesso que tive de fazer uma pausa para me rir, antes de lhe responder, toda eu doçura, Olha (é que tinha gostado do olha do e-mail dela) I., a marcação do hotel está a cargo de cada um, conforme expliquei na mensagem que enviei a todos, sim?
Foi querida, escreveu-me de volta, com pedido de desculpa pela falta de atenção e a comunicar-me que, sendo assim, ia dizer ao marido para fazer a reserva.

Não andasse eu a treinar a tolerância nem tivesse tomado tanto chá com leite, ter-lhe-ia enviado a chupeta supra postada com uma notazita a dizer chu*+#&»p%£*a!

Eisenhower matrix - tomo II

Sábado foi de aguaceiros. O céu estava bonito com as nuvens rápidas, a maré alta, picada, as gaivotas num desassossego. Tinha-me prometido que sairia assim que a chuva parasse e assim o fiz. Fui até ao rio. A pé. Tinha na manga, continua cá, a volta de bike, o recomeço das pedaladas, o desejo pelo corpore sano já que a mens anda tão cheia e tão pouco sana por vezes. Limitei-me a passar por ela no parqueamento, onde espera pela revisão que a ponha fina. Passei por ela e segui para uma caminhada de uma hora em passo rápido antes de voltar ao trabalho. Aquele diagrama de Eisenhower levado a sério tem que se lhe diga... Regressei on schedule com os pés quentes, a cara gelada, cheia de energia para retomar o importante e urgente e com uma dor de ouvido que dura até agora. Soprava um vento frio, muito mais do que previ.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Silêncio

Com o tempo tenho aprendido a ficar calada quando paira a incerteza e não existem factos que apontem no sentido do meu primeiro julgamento da questão.

Tem-me poupado muitos dissabores.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Shoe map


And the next shoe goes to...

Eisenhower matrix


Need one. Now!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sol

Diz o povo, sábio, que não é por muito madrugar que amanhece mais cedo.

É verdade que não será o saber-me a pé, esperando vê-lo chegar sobre o rio, que o fará apressar-se por aí além. Mas estamos combinados e amanhã vamos, ambos, levantar-nos mais cedo.

Ao bom estilo lusitano

Safámo-nos.
Desta vez correu bem. Juntando termos bebido em fonte Bayesiana às saídas airosas dos apertões, só posso concluir que assim continuaremos!

Dia 14 vou adormecer a ouvir o mar.

Acorda!

O excesso de confiança paga-se caro.

Quem me mandou pensar que seria fácil reservar uma dúzia de quartos e uma sala de reuniões para um sábado de Fevereiro num hotel que tem 243 quartos e 19 salas de reunião, com o objectivo de reunir a equipa, avaliar o andamento do projecto e espicaçar o pessoal a trabalhar mais e melhor?

Do outro lado da linha, diz-me a senhora, um tanto incrédula, Para dia 14? Já este 14? De Fevereiro? E eu, achando que ela não me tinha ouvido, sim, para 14 de Fevereiro. Retorna ela Pois... lamento, estamos esgotados, a data é especial... E eu, Sim, pois é..., a lembrar-me que no final do mês será enviado o relatório anual à FCT, que é tempo de fazer o balanço do ano passado e motivar a equipa. Ela, disfarçando mal a satisfação de ter casa cheia em tempo de crise, O nosso programa do Dia dos Namorados teve muita aceitação... E eu, aterrando, Ah... claro...
Ficou com o meu contacto, que ia fazer o possível por arranjar uma solução e já ligava de volta. Fico a torcer para que consiga alguma coisa, nem que seja com caminhas extra. É que já que tomei conhecimento da efeméride, quando me perguntarem que tal foi o fim-de-semana, poderei dizer

Hotel à beira mar!

Go, go, go!

Vi o céu a alaranjar-se entre as nuvens sobre o Mar da Palha, numa promessa tímida de um dia mais soalheiro.
Gosto das segundas-feiras de manhã cedo.
Agenda, here I go!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O meu Queijo

Não lhe mexeram, rançou.
Acabei de dar com a frase: "Quanto Mais Rápido Você se Esquece Do Velho Queijo Mais Rápido Pode Saborear um Novo".

Vou até ao Clube do Gourmet e volto já, sim?