segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Nem tanto ao cão, nem tanto ao gato

Dei com isto partilhado por um amigo no facebook e foi como que uma espécie de bofetada. É que sou do tipo cão quando toca a arregaçar mangas e meter a mão na massa. Faço, faço com dedicação canina e muitas vezes não tenho patas, quero dizer mãos, a medir. Tudo com sorriso nos lábios e genuína boa vontade. Pior mesmo, é depois constatar que o gourmet creamed salmon é a gata que o leva.
Mais uma coisa para resolver cá tra me e me. É que não quero mudar. Quero é deixar me importar com a gataria.

Pata na poça

Se há coisas que detesto que me aconteçam, falar ou fazer quando devia estar calada ou quieta é uma delas. Tiram-me o chão, apetece-me desandar e não voltar. Mas não é assim que se resolve o que quer que seja. Mais vale dar a cara e a mão à palmatória, pedir desculpa e fazer por aprender a lição.
O mais difícil, porém, é fazer as pazes cá dentro. Sempre.

[desconfio que vou andar de trombas o dia todo. outra asneira]

domingo, 29 de janeiro de 2012

Desculpas


É com uma destas que vou ter de tentar safar-me quando na terça feira não tiver o capítulo do livro revisto.

[a vadiagem no computador até às quinhentas paga-se]

Remediozinho santo

Com uma coisinha destas na língua podia até ser que em vez de tanto falar (e ter sempre razão) se limitasse a andar com a língua de fora com o piercing para trás e para diante. Isso é que era uma coisa bem feita.
[e um sossego para os meus ouvidos]

É urgente Paris

Mesmo que aqui já à porta, pouco importa onde. Interessa não deixar fugir os dias, interessa não adiar a vida. Ou a parte dela que queremos e (ainda) nos falta.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Não é nada disso

E, muitas das vezes, não é realmente.
Tenho cá para mim que me magoo muito mais pela leitura que faço do que me dizem do que pela real intenção de quem falou.

[é tempo de mudar]

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

É contigo

Sim, contigo. Não contigo sendo tu o outro, mas contigo mesmo. É a ti que compete ser, para ti mesmo, toda esta alegria, esta vontade de sorrir, esta força. Senão não serás mais do que um fardo nos ombros de alguém. De alguém que, mesmo que agora veja peixes verdes nos teus olhos, cederá ao cansaço de te fazer feliz.
O recado é só um: Basta-te.

[É que o bolo de que se gosta não é aquele que precisa que lá coloquemos a cereja. É aquele que já a traz. If you know what I mean.]