quarta-feira, 25 de maio de 2011

Li...


... que a única oportunidade que os adultos têm de achar que têm o melhor do mundo acontece quando se apaixonam.
Em tudo o resto tornou-se impossível. Ninguém acha que tem a melhor casa, o melhor carro, o melhor emprego do mundo, falta sempre alguma coisa, algum detalhe podia ser melhorado. Mas quando um adulto se apaixona, não. Quando um adulto se apaixona, então tem a certeza de ter o melhor do mundo. O seu homem ou a sua mulher estão acima de qualquer outro ou outra. São os melhores do mundo. Com toda a certeza.

[com toda a certeza, mesmo]

segunda-feira, 23 de maio de 2011

P'ra escrever 500 vezes...



... até que aprenda, e aprenda a calar-me. Calar-me num silêncio que não seja mordaça, mas paz. Por não ser preciso lembrar, nem bradar ao vento. Por ser sabido, respirado e vivido sem margem para dúvidas.

"A admiração exalta, o amor é mudo"
[diz, tão bem, o povo]

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Breathe in deeply...

... and shush, stay. Firmly and quiet.
O amor é, de facto, feito de calma, paciência e da capacidade de respirar fundo e entender, mais do que daquilo que o outro precisa, do que não lhe faz, mesmo, faltinha nenhuma naquele momento. É feito também de constância, de concentração naquilo que realmente importa, quando à nossa volta tudo se agita.

[E é tudo possível. Garanto.]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Le love

Que não devemos tomar o do outro por nós como certo, é mais que sabido. Tal como o nosso pelo outro - desengane-se quem jura a pés juntos que não é assim - não é incondicional.
É que o amor, a tal coisa do coração, vive na nossa cabeça e explica-se. Explica-se e percebe-se, mas só para quem se der ao trabalho. Feito isto, só não cuida do amor que tem, quem for tonto. Ou não o quiser. E nesse caso o fim está garantido.

[digo eu]

segunda-feira, 2 de maio de 2011

...


... c'est moi.
É o que se descobre quando se inspira profunda, profundamente. Tanto, que os pulmões ficam cheios, cheios de ar, felizes, num abraço apertado das costelas.

[quem é consegue não se oferecer um sorriso depois disto?]

Tu m'aimes, moi non plus

Não creio que as haja piedosas se piedade é coisa que não nos interessa e o que realmente queremos é que nos olhem nos olhos e nos digam, a direito, sem rodeios, a verdade.
Esta última, por muito dolorosa que seja, não se compara à humilhação de não termos merecido por parte do outro um tratamento digno.

[acontece]