quarta-feira, 29 de abril de 2009

Metade



A busca prossegue.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Band aid?



A busca prossegue.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gira-discos?


Ele: O teu carro tem pouca aceleração.
Ela: Pois é... Não puxo por ele, ando sempre devagar.
Ele (trocista): Aposto que nunca andaste com ele nas 45 rotações.
Ela: Podes apostar meeeesmo!

Tenho para mim que o moço ou é pouco observador ou tem dificuldade com as contas, mesmo quando são a multiplicar por 100. Mas isto digo eu, que sou rapariga. E o que percebemos nós, as miúdas, de motores? 

No meu placard


Não procuro a facilidade, mas a coragem para ver, em cada dificuldade, uma oportunidade. 

Digo eu, perante o que sei que me espera.

domingo, 26 de abril de 2009

Sail away



Não sei se por defeito, virtude, ou meramente movida pelas circunstâncias, tornei-me especialista em queimar navios. Mas hoje vou passar a tarde a navegar num braço do Tejo e ver dali aquele que tem sido o meu porto. Can't wait!
Para mais tarde ficará a revelação da minha faceta pirómana ;o)

sábado, 25 de abril de 2009

Salsa

Estive lá e foi um suplício. Passei horas a fazer ar de antipática, não fosse algum infeliz tentar dançar comigo.  Nunca voltar a casa teve tanto sabor a resgate.
Quero tanto aprender a dançar!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Faz falta

Vi a noite cair enquanto olhava o Tejo da varanda do Chapitô. Desta vez Lisboa acendeu-se sob os meus pés, mas não lhe senti a exuberância que admiro quando a vejo da minha janela.  Na outra margem a minha colina, que sob o sol poente se destacava ao longe, desapareceu sob o manto da noite. 

Tal como é preciso o silêncio para se conseguir escutar, faz falta a escuridão para se perceber a beleza da luz. Como faz falta penar para se saborear verdadeiramente a liberdade e a solidão para se aprender a cuidar do amor.

Foto surripiada aqui.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Paradoxal


Foi-me dito por quem apenas me conhece em e pela mudança: Nunca mudes!

Está combinado, não mudarei. Manter-me-ei em mudança.

Se até agora...

Nada sacia um espírito atormentado pela desconfiança e pelo ciúme. E se os há com razão para tal, também existem aqueles (e tenho para mim que serão a maioria) que, fruto da sua insegurança, não estão tranquilos nem quando o objecto do seu querer está debaixo de olho. É que há, ainda, espaço para o Estás aqui, mas não sei em que estás a pensar...

Não sei se tem cura, só sei que vivem num inferno e infernizam a vida de quem tenta viver com eles. Isto eu sei. Como sei que não há argumento que os convença. Resta-nos dizer




If you don't know me by now
You will never never never know me

All the things that we've been through
You should understand me like I understand you
Now girl I know the difference between right and wrong
I ain't gonna do nothing to break up our happy home
Oh don't get so excited when I come home a little late at night
Cos we only act like children when we argue fuss and fight

If you don't know me by now (If you don't know me)
You will never never never know me (No you won't)
If you don't know me by now
You will never never never know me

We've all got our own funny moods
I've got mine, woman you've got yours too
Just trust in me like I trust in you
As long as we've been together it should be so easy to do
Just get yourself together or we might as well say goodbye
What good is a love affair when you can't see eye to eye, oh

If you don't know me by now (If you don't know me)
You will never never never know me (No you won't)
If you don't know me by now (You will never never never know me)
You will never never never know me (ooh)



Recado cantado

Para mim, para que não me esqueça.

Quero



Tu, que queres?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bondade


Faz-nos bem ao ego termo-nos como bons. Consola-nos das nossas fraquezas e serve como indulto para as maldades que fazemos. Essa bondade sai a custo e o que sentimos na verdade é alívio, mais do que alegria, ou mesmo nada, quando fazemos algo que classificamos de um acto bondoso. Somos bonzinhos.

Durante muito tempo achei-me bondosa, quando era apenas boazinha. Percebi a diferença no dia em que encontrei uma frase de Desmond Tutu que dizia mais ou menos isto:
"Não somos amados por sermos bons, somos bons por sermos amados".
Foi nessa altura que percebi que era uma boazinha amarga e entendi porque é que, afinal, a tal bondade por vezes me fazia sentir mal.
Deixei de ser boazinha, passei a ser boa comigo. Sem ser má, não sei se sou boa com os outros, não serei eu a dizê-lo, não me preocupa muito. Estou, ainda, muitos passos atrás a lamber as minhas próprias feridas.

Bondade não é sobre ser-se bonzinho, ser bonzinho é ser bombom. Bondade é ser herói, não é ser mártir. E ser herói, é emanar o amor que se recebe e nem sequer se dar por isso.

Experimenta fechá-los


Que fazes quando queres entrar numa melodia, decifrar os enigmas nos paladares ou nos aromas, sentir profundamente uma textura, ou saborear um beijo? Fechas os olhos.
A visão turva muitas vezes a beleza que não está estampada, aquela que só se percebe depois de sentida nas suas outras vertentes.
O essencial é invisível ao olhar. Mesmo de quem vive com eles bem abertos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Até que (o fim d)a cegueira nos separe


O Bagaço Amarelo escreveu isto:

"Hoje os meus olhos começaram a arder de um momento para o outro e deixei de ver durante largos minutos. Estava na estação de Campanhã, no Porto, e senti-me imediatamente perdido. Um homem deu-me o braço para me conduzir até à farmácia mais próxima, não muito longe dali mas difícil de atingir quando não se vê nada.A sensação de desconforto e desamparo é enorme quando as coisas surgem assim sem aviso, mas bastou-me ouvir uma voz com disponibilidade para me ajudar que me senti logo mais calmo. Acho que há qualquer coisa disto no amor entre duas pessoas. Tentamos ter alguém para não nos sentirmos assim perdidos. O amor não é inútil."


Ao estilo do Bagaço:

Ela: Estou contente que tenhas decidido fazer as obras. Valeu bem a pena termos gasto nisto as nossas férias.
Ele: É verdade. Sem ti teria desistido de aplicar o chão flutuante. És boa nisto.
Ela: Obrigada. (...) Quero pintar um quarto lá em casa. Acompanhas-me?
Ele: Sim...

No dia das pinturas em casa dela:
Ele: Se querias que eu pintasse porque é que estás com o rolo na mão?
Ela: Porque quero que façamos isto os dois.
Ele: Mas se sabes fazer, não estou aqui a fazer nada.
Ela: Estás. Estamos a fazer isto juntos.
Ele: Só vim porque pensei que não eras capaz de pintar, mas afinal é pior - consegues, mas o que não queres é estar sozinha. Pensei que eras autónoma mas enganei-me, és igual às outras.

O Ela fui eu. Ceguei naquele momento, nunca mais o vi com os mesmos olhos - os meus.
Ou isso, ou abri os olhitos...

Até um dia...


Poucos de nós resistem a esticá-la de vez em quando. 
Faço-o com alguma frequência, em particular com o trabalho, com aquele que custa a sair das mãos por estar a ser difícil. Deposito uma certa confiança na inspiração de última hora, crente que tudo acabará bem graças à adrenalina que põe o cérebro a trabalhar melhor (ou simplesmente a trabalhar). 
Sei que há uma boa dose de sorte envolvida nos desfechos felizes e que nem sempre será assim. Um destes dias vou fazer figura de urso. Eu, que normalmente apareço com ar de quem fez o tpc a tempo e horas...
Será hoje?

Outra no cravo


Não é teimosia, é persistência. E não podia ir dormir sem resolver a questão, não iria adiantar e amanhã iria acordar transparentezinha como esse gato aí e sem o sorriso.
Nada como fazer as coisas como têm de ser, mais, QUANDO têm de ser. Em suma, 

os cálculos que me arruinaram o domingo estava CERTOS 
o livro, o tal que me tem servido de bíblia, tem um erro numa fórmula.

Já chegou ter centrado o desabafo. Como diz a Sra. D. Maria Alice, um engano qualquer pessoa o tem e vocês, Hand, Manilla e Padhraic são apenas humanos e estão perdoados.
Aprenda eu com esta, por me ter saído do pêlo o esforço, a trabalhar com bibliografia mais diversificada, ou seja, a carregar mais da biblioteca cá para casa. Isso e a ser mais esclarecidazinha.

Agora sim, vou o-o.  De sorriso laaaaargo!

domingo, 19 de abril de 2009

Agora no cravo

Fiquei tal qual esse aí de cima quando juntei os capítulos. 

Furados

Se não foi assim, foi parecido.
É no que dá pôr a fasquia lá em cima...

doMIMgo


Está um dia destes. 
Ainda cheira a café fresco e, quase em surdina, no ipod, a minha música preferida.
O "mil folhas" espera-me. 
Depois, passeio junto ao rio.

sábado, 18 de abril de 2009

Back together


Acabaram as viagens, a miudagem está de volta a casa. E de repente três parece-me mais perfeito que nunca.
Crescem muito mais depressa do que podemos alguma vez supor...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sorri

Porque é tempo de pausa, porque foi tão oportuno que ela me tivesse cantado no meu regresso a casa, porque a pretexto de tirar uma pestana do olho dei com o meu sorriso no retrovisor do carro e me apaixonei por ele duma paixão que não quero breve.
Porque a vida é tão rara...
Smile.

Voltar

Em pára-arranca desde Campolide, há quem desespere antes de deixar a cidade para trás. Importo-me pouco com isso e entretenho-me a ver os rostos, quase todos tensos, dos outros condutores. Como o meu, às tantas... Mal dou pelo caminho enquanto não chego ao tabuleiro da ponte.

É ver o rio e o sol a descer no mar que quero. Ver chegar a noite, de que só gosto desde que me mudei para esta casa no alto da colina. Aqui, de onde passei a ver o rio e as luzes de Lisboa. Onde desfiei madrugadas de lua gorda fazendo as águas da baía brilhar como prata, até que no céu ficavam só ela e Vénus, e depois se iam, juntas, com a chegada do sol. E Lisboa ao longe, sobre as águas.
É por saber que é esta a visão que me aguarda, que me tranquiliza ver o sol descer no mar. Por isto e por saber que nasce para outros e lhes leva luz e calor. Como fez comigo hoje e voltará a fazer amanhã. Há certeza mais apaziguadora do que esta?
Foto: A paz, tal como se vê daqui.

Incongruência


Porque se dizem em branco as negras noites de insónia?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Kissing a fool

O Tejo contribui para a minha felicidade. E é quando o cruzo, por vezes noite alta, que me apaixono, breve e assolapadamente, e hoje não foi diferente. Foi enquanto te ouvia.


E se me perguntassem, responderia como tu, Michael, acho que até sem pensar tanto. Mas só enquanto cruzava o Tejo com Lisboa iluminada elevando-se das águas. A visão da beleza faz-me coisas destas, apaixonar-me breve e assolapadamente...
Depois passa-me. Who wants to kiss a fool?

Mel


"Bom dia mamã linda! Estou agora a ir para a cosmocaixa, e depois à tarde vamos para o planetário. Amanhã vamos ao Museu do Prado! Prometo aproveitar ao máximo o museu! Amo-te muito muito mamã! Bjs."


É tão bom começar o dia com mel...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

390 miles away


Sei que é friorenta mas, mesmo asim, desdramatizei, não atafulhes o trolley de roupa, vais ter de andar com isso atrás.

Agora estão sete graus em Madrid e há-de ter as mãos geladas... As mãos pequeninas de que gosto tanto e que não param quietas enquanto fala. E eu não saberei se hei-de segui-las ou aos olhos, ou perder-me no sorriso rasgado que terá quando me contar as peripécias da viagem. O sms de hoje dizia "Mamã está tudo bem comigo! Estou a ir agora para o museu rainha sofia!" e despediu-se com beijos para mim e para a coelha.

Amanhã vai ao Museu do Prado, onde há tanto que eu gostaria que ela visse e sentisse. De manhã mando-lhe um sms a aguçar-lhe a curiosidade. É que quero, quando me falar falar da visita, seguir-lhe os olhos... e as mãos, pois claro!

Feira

É vaidosa. Tanto que se torna excessivamente prestável e solícita sorrindo à sobrecarga desde que os outros a reconheçam como carregando o mundo às costas. A vaidade sedenta tem destas coisas, de se confundir com bondade...

E a mim nada disto teria incomodado, não fosse ter colidido com a minha própria vaidade. Resta-me alegrar-me por me ter contido deixando-me ficar calada. A astúcia não permite a língua demasiado solta e eu ambiciono a primeira... Preferi não abrir a boca por causa da tal coisa, de por lá morrer o peixe. É que eu, talvez mais vaidosa ainda, quero a vaidade de já não ter vaidades mas apenas rir-me delas.
Talvez um dia melhore a sério. Para já, apetece-me apenas refinar-me...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Conversa amena... com as raparigas


"Conversa amena com os rapazes", de Sebastião da Gama, foi o primeiro texto que li do meu livro da quarta classe. O que dele me ficou, bem vincado, foi "O que eu quero principalmente é que vivam felizes".
E é precisamente isso que mais quero, é isso mesmo que digo e repito às minhas filhas - que quero e que recomendo que seja o que mais queiram: ser felizes.
Felizes duma felicidade activa, esclarecida, pensante e crítica, construída com base na lealdade. Lealdade para com os seus valores, para consigo mesmas e para com os outros.
Valores que se resumem em três erres a juntar aos da educação ecológica que manda reduzir, reutilizar e reciclar. Estes são de
Respeito por ti mesmo
Respeito pelos outros
Responsabilidade pelos teus actos

A foto é de dias felizes. Muito felizes. Como também os há agora e como muitos que ainda virão.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Calcanhares

Sempre que rodo sobre eles são 180º. Meias voltas a que, depois, vou somando múltiplos de 360º, revisitando de relance o que ficou para trás.
Não me serve. Deveria ser 180º. Ou nada. 180º+k360º é que não. Definitivamente.
k inteiro, claro!

Ultima ratio rerum


Ele disse a verdade quando afirmou que o magalhães era quanto bastava para que o executivo trabalhasse. Pois... e esqueceu-se de avisar que quem trabalhasse com uma máquina com uma plataforma mais recente (leia-se Vista - que percebo eu disto?) teria problemas quando chegasse a hora de entregar via internet a sua declaração de rendimentos.

Pois foi o que me aconteceu. Depois de uma manhã às turras com downloads e instalações, actualizações do Java e mais o raio que o parta com restarts pelo meio, rendi-me e corri para o meu velho toshiba apetrechado com o XP, agora propriedade da miúda mais nova, que é demasiado crescida para o magalhães e ainda piki para me convencer a comprar-lhe uma máquina melhor.

Mil maravilhas, foi uma espécie de os-impostos-contados-às-crianças. Foi num ápice e amiguinhos, até para o ano, em Abril, para declarar a riqueza cavada neste 2009!

Até lá, pelo sim pelo não, toshiba, querido, tu e o teu XP quedam-se na família!

domingo, 12 de abril de 2009

Escolhas

De Paris chegou, depois dela, um postal que dizia "(...) Eu estou óptima e a adorar esta viagem. Para além de ver coisas lindíssimas estou a aprender imenso no que toca a governar-me sozinha, a fazer opções e a ser mais sociável, para não falar das línguas que já falei, 4. Muito obrigada por me proporcionares esta viagem, acho que não poderia ter escolhido melhor. (...)". Era isto ou La Manga, ou Loret, sete dias gastos em noitadas e excessos, entalados entre viagens infindáveis de autocarro. Abençoada hora em que, sentindo-a perante a dúvida e pressionada por amigos divididos entre os dois destinos, lhe atirei "E Paris?".

Só depois de tê-la de volta é que me concedi que me batesse fundo que a miúda nem 17 anos e meio tem ainda. Mas se se espera que nesta idade se seja capaz de escolher o que se vai fazer da vida, é também, penso, a idade certa de cada um deles perceber do que é capaz de fazer por si mesmo. O terceiro período está à porta, em Junho há exames e ela aposta alto. Nada melhor do que saber-se capaz para enfrentar cheia de garra o que a espera. Meilleurs voeux, ma chérie!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Telegrafices


Samuel, as coisas já não estão como as deixaste. O que dirias com
--. -- -.. - , enviou-mo a pequena com menos esforço de dedo: gmdt.
E eu, que sou menos telegráfica que ambos respondi-lhe: Também gosto muito de ti. Enjoy Paris!

Não são detalhes

Separámo-nos a uns metros do ponto para além do qual só os passageiros vão. No último abraço disse-me Obrigada pela viagem, mamã. Sou tão feliz!
Nestas ocasiões agradeço a riqueza da nossa língua. É que ter ouvido I'm so happy! não seria, decerto, a mesma coisa.

Adeus

Tenho saudades de ter vontade de escrever.
Quando a primavera chegou, o sol e o calor já tinham aberto os sorrisos, o meu também. Mas só por fora. Por dentro há semanas que procuro a quietude, que preciso de tempo para pensar e para sentir. Alguém em quem confiava falhou-me. Ou desencontrámo-nos. Ou evoluímos em sentidos que dificilmente nos juntarão novamente à mesa, frente a frente, que é o melhor sítio para se estar com os amigos. Porque se encontram os olhos sem que um tenha de olhar de baixo e outro de cima.
Preciso de sossego para aceitar as diferenças, guardar as memórias boas e seguir.
aDeus. Que te acompanhe e te faça melhor.
E a mim também.
Por falha, neste caso, entenda-se contar mentiras. Que é diferente de responder com mentiras a perguntas indiscretas - isso pode ser uma questão de falta de coragem ou de assertividade. Daí a minha dificuldade em entender. Em entender a escolha por esta via, a da mentira gratuita. É que gosto tanto da minha cabeça erguida, do direito a contar da minha vida apenas aquilo que quero e dizer, com um sorriso, a isso não te respondo quando sinto pisada a linha que demarca a minha privacidade... Há gente que não quer crescer. Resta-me respeitar e conceder-me o direito de não querer tais companhias. Por respeito a mim mesma - a primeira pessoa a quem devo honestidade.