
Vi a noite cair enquanto olhava o Tejo da varanda do Chapitô. Desta vez Lisboa acendeu-se sob os meus pés, mas não lhe senti a exuberância que admiro quando a vejo da minha janela. Na outra margem a minha colina, que sob o sol poente se destacava ao longe, desapareceu sob o manto da noite.
Tal como é preciso o silêncio para se conseguir escutar, faz falta a escuridão para se perceber a beleza da luz. Como faz falta penar para se saborear verdadeiramente a liberdade e a solidão para se aprender a cuidar do amor.
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