sexta-feira, 24 de abril de 2009

Faz falta

Vi a noite cair enquanto olhava o Tejo da varanda do Chapitô. Desta vez Lisboa acendeu-se sob os meus pés, mas não lhe senti a exuberância que admiro quando a vejo da minha janela.  Na outra margem a minha colina, que sob o sol poente se destacava ao longe, desapareceu sob o manto da noite. 

Tal como é preciso o silêncio para se conseguir escutar, faz falta a escuridão para se perceber a beleza da luz. Como faz falta penar para se saborear verdadeiramente a liberdade e a solidão para se aprender a cuidar do amor.

Foto surripiada aqui.

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