quinta-feira, 16 de abril de 2009

Kissing a fool

O Tejo contribui para a minha felicidade. E é quando o cruzo, por vezes noite alta, que me apaixono, breve e assolapadamente, e hoje não foi diferente. Foi enquanto te ouvia.


E se me perguntassem, responderia como tu, Michael, acho que até sem pensar tanto. Mas só enquanto cruzava o Tejo com Lisboa iluminada elevando-se das águas. A visão da beleza faz-me coisas destas, apaixonar-me breve e assolapadamente...
Depois passa-me. Who wants to kiss a fool?

2 comentários:

LittleHelper disse...

A paixão faz bem! Mesmo que seja breve e assolapada.

O problema é quando se colocam na mesma equação outro tipo de sentimentos menos nobres (é preciso enumerá-los?).

É preciso alicerces fortes, eu sei. Principalmente quando poucos (ou nenhuns) há para escutarem e mesmo assim, esses poucos tenderão a julgar erradamente... (humpf!)

Ás vezes o nosso cérebro provoca-nos... com um sonho e/ou talvez por "aquela" ou "uma outra" memória do passado – distante ou recente – que resolveu intrincar-se com requintes de malvadez nos neurónios das nossas visões presentes... Mas, eu acredito que há tudo de certo numa paixão! Seja ela qual for. Dá-nos força, ânimo e muita clarividência (durante ou depois, mas dá!). Desligar esse "interruptor" de um momento para o outro pode ser arrebatador, no mau sentido!

Faz mal querer o que é bom?

Mutante disse...

É bom querer o que é bom. Tê-lo é algo bem diferente.

E eu quero e tenho. Breve e assolapadamente, setenta metros mais perto do céu. Hoje apaixonei-me outra vez. Talvez conte mais logo, se ainda me lembrar. É que já voltei a pisar terra. E passou-me...