segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O amor é cego (q.b.)


Confesso que estava à espera de ver o "Sozinho em Casa" pela quinquagésima nona vez quando me sai (ou melhor, entra sala adentro) o Jack Black pela segunda vez em dois dias. É verdade, duas vezes em dois dias, já que ele era o outro, o que faltou mencionar, o quarto do elenco do filme de ontem. Não o mencionei porque, tal como o personagem que o dito encarnou no filme de hoje, às vezes julgo as pessoas pela aparência e ele, admito, não me agrada. Mesmo nada.
Sendo o Natal tempo de amor, deu-lhes (à TVI) para isto, para nos convencerem que, um, o amor não tira férias e, dois, que para se ter beleza interior é preciso ser-se um camafeu (leia-se que o amor é cego). Poupem-nos.
A cegueira do amor não é, a meu (não) ver, a dos olhos. É a cegueira do cérebro ou, para os mais românticos, a do coração. É a cegueira de que sofreu Iris, a mesma de que todos nós, uma vez ou outra, ou mesmo sempre, sofremos.
E amar de olhos sempre abertos será melhor? Reformulando a pergunta, será possível? É que há tanta coisa a que é melhor (para não dizer a que é preciso) fechar os olhos...


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