domingo, 16 de janeiro de 2011

Trop

Desceu a noite. Cedo demais.
Vida tão breve teve o sol, que levou dois dias a romper o nevoeiro. Mas esteve único, belíssimo, no céu da tarde. Por tão pouco tempo... Eu a querer que ficasse mais um pouco e ele a descer sob os meus olhos.
Lembrei-me duma canção que diz que todas as histórias de amor terminam demasiado cedo ou demasiado tarde. Aquela, a que diz les histoires d'amour finissent toujours trop tôt ou trop tard, que de vez em quando oiço mas que nunca encontrei.

[talvez não precise de saber mais do que isto, mesmo]

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