
Foi o que senti esta manhã enquanto caminhava ao pé do rio. O leito do rio, deste pelo menos, não é bonito. Tem lodo, pedras e restos de naufrágios de toda a espécie.
Mas é na maré baixa que se percebe porque é que veleiros belíssimos, conseguem navegar neste pequeno braço de rio- é na maré baixa que se revelam os canais que acolhem as quilhas que lhes permitem a navegação.
É também na maré baixa que o rio se enche de outra vida - a das aves. As garças cinzentas e os flamingos juntaram-se às residentes gaivotas e garças comuns. Alimentam-se da vida que existe no leito do rio.
No entanto, é a maré cheia que encanta. A do rio, e a nossa.
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