
Fico assim, entre o cair pra trás de espanto e o escangalhada de riso quando vejo quem é egoísta e centrado no botãozinho da barriga, quem não cuida e só tem tempo para se lembrar que o outro existe quando está aborrecidinho do resto todo, vir espantar-se e indignar-se soltando Então e eu?'s e Não me disseste nada.
Haja paciência, enxergue-se!
Agora expliquem-me como é que alguém assim pode querer aprender tango. Logo tango! If only it didn't take two...
10 comentários:
:-D
Só rindo, mesmo, né?
Rir é o melhor remédio para todos os envolvidos na situação, com a grande vantagem de também provocar o riso nos leitores...
Sim. Em particular se soubermos rir-nos de nós mesmos. O que me rio das figuras que aqui faço... Autêntica tragicomédia!
É a vida, temperada com a tua criatividade...
Por falar em tempero, ao lume está um doce de pera com gengibre... :o)
Nem mais: a Natureza dá-nos a pera e o gengibre. E há alguém que faz o doce de pera com gengibre. E há quem o irá saborear (e esses são poucos e bons). Felizmente, mesmo para quem não prova o doce, existe este blogue, que também é delicioso...
Pera e gengibre- a doçura branda temperada com a frescura picante. Como em tudo na vida, resulta bem se for bem doseado.
A menos que o "botãozinho da barriga" seja (bom?) conselheiro e as orientações possam nem sempre ser as melhores...
Já as extrapolações do "nem se lembrar que o outro existe" são um bocado excessivas... Não poderá ser precisamente o muito lembrar que levem à ausência de noticias? Fica a dúvida (no mínimo)...
Não poderá haver alturas em que por muito que nos lembremos seja preferível não aparecer? Ainda que as razões não sejam interpretadas da mesma forma?
Já o tango, não lo comprendo...
P.S: Este posts ficou bem ilustrado pela Samantha e Cª
(toma lá que já jantaste)
Caro Anónimo,
este é um post tragicómico, feito de retalhos tão divertidos quanto incómodos e não um barrete à medida dalguma cabeça.
Devo concordar consigo, dar a mão à palmatória, que às vezes o não dar notícias é fruto não da falta de vontade mas de uma opção que merecerá, muito possivelmente, respeito e compreensão.
Não só quem canta seus males espanta. Quem escreve também.
Grata pela achega. :o)
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