
segunda-feira, 6 de junho de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Li...

... que a única oportunidade que os adultos têm de achar que têm o melhor do mundo acontece quando se apaixonam.
Em tudo o resto tornou-se impossível. Ninguém acha que tem a melhor casa, o melhor carro, o melhor emprego do mundo, falta sempre alguma coisa, algum detalhe podia ser melhorado. Mas quando um adulto se apaixona, não. Quando um adulto se apaixona, então tem a certeza de ter o melhor do mundo. O seu homem ou a sua mulher estão acima de qualquer outro ou outra. São os melhores do mundo. Com toda a certeza.
[com toda a certeza, mesmo]
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Amor
segunda-feira, 23 de maio de 2011
P'ra escrever 500 vezes...

... até que aprenda, e aprenda a calar-me. Calar-me num silêncio que não seja mordaça, mas paz. Por não ser preciso lembrar, nem bradar ao vento. Por ser sabido, respirado e vivido sem margem para dúvidas.
"A admiração exalta, o amor é mudo"
[diz, tão bem, o povo]
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Amor,
Crescer,
Pensamentos
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Breathe in deeply...

... and shush, stay. Firmly and quiet.
O amor é, de facto, feito de calma, paciência e da capacidade de respirar fundo e entender, mais do que daquilo que o outro precisa, do que não lhe faz, mesmo, faltinha nenhuma naquele momento. É feito também de constância, de concentração naquilo que realmente importa, quando à nossa volta tudo se agita.
[E é tudo possível. Garanto.]
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Le love

Que não devemos tomar o do outro por nós como certo, é mais que sabido. Tal como o nosso pelo outro - desengane-se quem jura a pés juntos que não é assim - não é incondicional.
É que o amor, a tal coisa do coração, vive na nossa cabeça e explica-se. Explica-se e percebe-se, mas só para quem se der ao trabalho. Feito isto, só não cuida do amor que tem, quem for tonto. Ou não o quiser. E nesse caso o fim está garantido.
[digo eu]
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Amor,
Outro neurónio a menos
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Tu m'aimes, moi non plus

Não creio que as haja piedosas se piedade é coisa que não nos interessa e o que realmente queremos é que nos olhem nos olhos e nos digam, a direito, sem rodeios, a verdade.
Esta última, por muito dolorosa que seja, não se compara à humilhação de não termos merecido por parte do outro um tratamento digno.
[acontece]
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Tristezas
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ave rara?

Juro que por vezes me sinto isso mesmo, uma ave rara, quando digo, insisto e repito que o melhor dia da semana é a segunda-feira. E insisto não obstante os olhares oblíquos de quem, lá por dentro, diz tadita-não-tem-vida-própria-é-o-que-é,-ou-odiaria-as-segundas-feiras-por-lhe terminarem-com-o-dolce-fare-niente-do-fim-de-semana. Nada disso. Sou apenas uma abençoada, que gosta mesmo muito da profissão que tem (porque a escolheu) e que vê, em cada segunda-feira, uma oportunidade renovada. De fazer de forma dedicada aquilo que (também) a faz muito feliz - aprender e ensinar.
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Alegrias
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Qué?

Tenho dias assim, em que não basta a tendência para verter disparates como também tenho o ouvido sintonizado para a asneira. Receio que um dia isto dê mau resultado mas, até lá, vou-me rindo. E muito.
Só ontem foram duas seguidas, nas notícias das 20:30 da TSF. A primeira foi que "Os advogados da Juliana Sanches tinham contestado o pedido de extradição ..." e eu Qué? Quem raio é a Juliana?, para logo a seguir fazer-se luz e me escangalhar a rir quando continuam "... formulado pela Suécia". Ainda me ria sozinha, ao volante, quando disparam um "Ciganos no Facebook". Passou-me o riso num ápice e esperei com alguma indignação o resto da notícia. Por que diabo seria notícia a etnia de quem anda pelas redes sociais?
Não havia notícia. Apenas mais um convite: Siga-nos também em www.tsf.pt ...
[quem tiver um sonotone a mais, já sabe...]
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Outro neurónio a menos,
Pérolas
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Isto...

... e o sentimento de redenção que nos [me] chega pelo trabalho. O braçal, sobretudo. Ao serviço de outrem, por um bem que não é directamente o nosso. Sem fazer alarde [a não ser cá dentro].
A simplicidade é a coisa mais complexa que existe. Porque exige que se conheça a complicação para se saber que é desnecessária; que se chegue ao excesso para saber reconhecê-lo; que sejamos egoístas até percebermos que nos isola; que acumulemos até nos sentirmos sufocados. Um dia acordamos e decidimos que muito do que temos feito está errado e que é tempo de mudar. Livramo-nos de um bocado de cada uma destas coisas e achamos que vamos no bom caminho. Mentira. Apenas arranjámos mais espaço, mais espaço para coisas novas.
É preciso fazer muito mais. Cá dentro. É preciso aprender a paciência e o valor do tempo; que o valor real de cada objecto, ao contrário do que tantas vezes pensamos, é inversamente proporcional ao seu preço, porque o que pagamos é o cativeiro.
De todos, os exercícios mais difíceis são o da dádiva e o da gratidão. O primeiro, porque só começa verdadeiramente quando dói e não quando se dá aquilo de que se não precisa, e o segundo porque exige que o centro do mundo se desvie do nosso umbigo.
[por cá estamos com dificuldades; todos sabemos como é difícil alterar o eixo de rotação dum planeta, não é?]
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Crescer,
Pensamentos
domingo, 16 de janeiro de 2011
Trop

Desceu a noite. Cedo demais.
Vida tão breve teve o sol, que levou dois dias a romper o nevoeiro. Mas esteve único, belíssimo, no céu da tarde. Por tão pouco tempo... Eu a querer que ficasse mais um pouco e ele a descer sob os meus olhos.
Lembrei-me duma canção que diz que todas as histórias de amor terminam demasiado cedo ou demasiado tarde. Aquela, a que diz les histoires d'amour finissent toujours trop tôt ou trop tard, que de vez em quando oiço mas que nunca encontrei.
[talvez não precise de saber mais do que isto, mesmo]
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Pensamentos
Vou mas...

... mas, no fundo, quero que fiques.
Não, não é dito assim, por claro. Naturalmente. Ao invés, é feito de meias palavras e de gestos incompletos que, vistos à luz crua da racionalidade mostram zero para além da cordialidade mas que à luz morna e fosca de quem gosta tem nas entrelinhas um Quero-te.
Procure cada um de nós lá no seu íntimo e diga (não a mim, quero lá saber, quem me dera dar conta do meu recado), honestamente, se nunca sentiu isto. Que, não custando largar o que (leia-se quem) já foi nosso, custa perceber que esse outro deve ser efectivamente libertado. Que merece também já não nos querer e que não deverá estar disposto a esperar sentado que para lá nos voltemos de novo.
Trocando isto por bonecos, parece-me, porque é assim que vejo, que quem quer partir mas deixar preso quem fica, se encontrará, rapidamente, como quem fique de pé, com cada um dos pés assente num barquito. Apresse-se, pois, a decidir onde quer navegar e a juntar os pés no mesmo barco. Sob pena de acabar tendo de nadar pra terra ou, pior, afogado.
[este filme passa, sempre, num cinema perto de si]
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Outro neurónio a menos
sábado, 15 de janeiro de 2011
Tomara, tomara que seja...

Quando pensava que sim, de repente descobri que não. Que não sou nada evoluída, que não cresci, que coisa nenhuma. A maioria das coisas que digo não se aplicam, a não ser à vida dos outros, que é sempre muito mais simples do que a minha.
[Voltei à estaca zero ou perto e não gosto. Ou então é do nevoeiro. Tomara...]
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Confissões,
Neura
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Coisas pequenas

Não há, para mim, grandeza que se equipare à das coisas pequenas. Pequenas coisas é outro assunto, são as que não me merecem atenção, são para esquecer. As coisas pequenas - e outras maiores, imensas algumas - são as que guardo. Os sorrisos, as mãos que se aninham nas minhas ou onde as minhas se aninham, o tempo dedicado com amor e que é revisitado com um sorriso ou uma lágrima de emoção e a garganta a apertar-se.
Saiu-me isto a propósito de uma coisa pequena de que sinto falta: as letras pequeninas, pequeninas, aqui no Blogger. Aquelas que me sabiam tão bem, deixadas no final, numa espécie de sussurro tra me e me.
Blogger, traz-mas de volta, sim?
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Coisas simples
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
2010

Não consegui vir aqui antes. Faltou-me aquela urgência, a única coisa que me faz aqui vir. Levei dias a rever 2010 como que em curtas metragens, acho que esperava conseguir articular alguma coisa de eloquente para escrever aqui. Nada. Tudo o que revi se resume num sentimento: gratidão. Pelo que a vida me trouxe no ano que terminou. Pelo que me caiu do céu e que espero nunca deixar cair no chão. Tive o melhor do mundo - as pessoas.
Sim, tu também. Sim, tu. ; )
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