segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Foi o riso também

Não me lembro quando foi que por fim te vi, nem sei bem porquê só ao fim de tanto tempo...
Mas

Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz lá dentro,
apetecia entrar nele, tirar a roupa, ficar nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade

O sorriso, o riso também.
Que fazem acender as luzes no horizonte à medida que a noite cai.

Se é preciso voltar para alguém ao fim do dia? Não.

1 comentário:

Alexandra disse...

Ao fim do dia, se por algum motivo nos afastámos ou perdemos, deve bastar-nos voltar para nós próprios. E permitir-nos sorrir-nos ao abrir a porta e com sorrisos, e risos também, "acender as luzes no horizonte à medida que a noite cai".