domingo, 14 de novembro de 2010

Há Pai. Pra mim, há.


Há dias assim. Negros. Em que temos a sensação que o universo conspira contra nós. Em que tudo o que pode correr mal, corre mal, e em que, como se não bastasse, tudo o que podia correr bem, corre mal.
Já praguejei. Já disse, tra me e me, mal de tudo e de todos. E foi tanto, mas tanto, que acabei escangalhada de riso, daquele que é o que melhor nos faz e que é rirmo-nos de nós mesmos.

Obrigada Senhor por, no meio desta escuridão que eu invento, deixares uma réstia de luz que faz com que ainda consiga ver-me. Obrigada. Mesmo.

6 comentários:

Alexandra disse...

E tu, que és a senhora dona matemática, estatística e tudo o mais que é ciência inacessível ao comum dos mortais, nunca reparaste que é uma vez por mês que te vem a neura? E uns diazinhos depois, passa?
Ai, mulheres...
:p

Alexandra disse...

Paciência, calma, tempo...
E um beijinho. Amo-te.

Mutante disse...

A questão é ter de fazer várias coisas ao mesmo tempo, atender não só às minhas mas às necessidades dos outros também. Alguma coisa fica para trás - as minhas coisas, por norma. E desta vez não só ficaram para trás como ficaram irremediavelmente estragadas. Acontece a quem não sabe dizer não. :(

Tiago Coen disse...

Mademoiselle, à votre âge, et avec votre intelligence, vous devriez savoir dejá que "qui sème le vent récolte la tempête"!
Toujours!
; )

Mutante disse...

Mas eu não semeei ventos, Tiago... :( Deixei, foi, o tacho com o doce de abóbora ao lume enquanto dei atenção a quem precisava de ajuda num trabalho.
Ai!, que bela abóbora era e que bem lhe ficaria a amêndoa que a esperava. Já em brancas lâminas...

Tiago Coen disse...

E o trabalho que não deve ter dado limpar o fundo do tacho, a seguir!...
; )