sábado, 13 de novembro de 2010

O coração é como o metro de Tóquio


Pensei que fosse elementar, que toda a gente soubesse que o coração subverte a aritmética. Pensei que fosse claro que, ao contrário das contas da primária, no amor quando se dá se fica com mais e não com menos. Achava que toda a gente sabia que no amor quando se reparte o resultado é o da multiplicação por números grandes - aumenta. Mas enganei-me.
Fazendo um desenho, o coração é mais parecido com o metro de Tóquio do que com um smart for two. No coração cabe sempre mais alguém. A única coisa que é preciso é, para quem já lá está dentro, saber conviver com quem entra.

Ou então sair na paragem seguinte.

3 comentários:

Tiago Coen disse...

SÓ HÁ UM TIPO DE AMOR

O Amor não vai e vem!
Nao tem género nem factor,
Nao tem nível nem escala,
Nao tem cor nem tem cabala.
Há só um tipo de Amor.
Ou se tem ou não se tem!

- Tiago Coen

Tiago Coen disse...

Muito sábia, esta tua reflexão.
Parece simples e ao acesso de todos, até.

Mutante disse...

É simples quando se trata do nosso coração.
Já não tão simples será quando sentimos que estamos no de alguém (especial para nós), entaladinhos como no metro de Tóquio. Aí, facilmente achamos que merecíamos um camarote e o resto da malta que fosse no estribo...