sábado, 19 de setembro de 2009

Será que os há?


Trago comigo, desde há dias, um aperto no peito, daqueles que se sentem na garganta e não deixam que a voz saia límpida quando falamos.
Não gosto disto, do coração, a garganta e os olhos todos ligados, de forma que ao se apertarem os dois primeiros pingam os terceiros. Chateia-me, pelo ar de tonta que me dá, que se calhar é o verdadeiro, mas que não gosto que se note tanto. E assim fiquei, mais do que já tenho andado, quando há pouco dei com uma frase d'O Rio Triste de Fernando Namora, a propósito da distância de casa:
"Ia-se (...) para nos sentirmos num lar. As pensões e as "repúblicas" de estudantes é que nunca poderiam fingir que o eram, não há lares sem mulheres".

Isto e ainda nem se foi, a miúda...
Isto e nem sei se é por ela.

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