terça-feira, 26 de janeiro de 2010

E esta?


Até há dias estava convencida que tinha na guelra sangue latino, daquele que nos puxa para o tudo ou nada, para o amor ou o ódio, com choros, risos, rangeres de dentes, facas e alguidares pelo meio.
Mas não.
Afinal sou capaz de distinguir, gerir e guardar em compartimentos separados, bem separados, o desagrado e o reconhecimento do mérito de alguém de quem, tenho a certeza, não gosto nem gosta de mim.

Não sei se me espante, se me alegre ou se me aflija.
É que a vida sem um toque de novela mexicana tem menos, muito menos, piada.

2 comentários:

Alexandra disse...

Há males necessários. Males? No início, até podemos pensar que o são. Por que motivo é que, quando éramos crianças, nos sabiam tão mal a cebola, o alho, o pimento? E por que é que, com o passar dos anos, eles passaram a deliciar-nos? Alegra-te: são neurónios a crescer.

Mutante disse...

Os alhos continuam a saber-me mal. E as cebolas as mais das vezes também. Dos pimentos verdes nem se fala!
Acho que tenho atraso no crescimento...