sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Olé!


Ainda ontem me ri e disse cá comigo, pensando noutros claro está, Orientem-se. Hoje foi a minha vez. Incauta, dei o flanco e foi em mim que marrou o bicho. Passou-me o riso num ápice. Doeu-me como o raio, não a investida mas ter cedido, ter dado a oportunidade. Fiquei zangada durante algum tempo e praguejei entre lágrimas de irritação e vontade de rir pelas coisas em que consigo pensar quando praguejo. Praguejar resulta. É que rapidamente chega um momento em que digo basta, volta lá à Terra, miúda. E vê se aprendes, ok? Vê se aprendes!
Agora, horas depois, aconchegada no sofá a ver, através da chuvinha fina, Lisboa tremeluzindo ao longe, de computador no colo, a fazer aquilo de que gosto e que me faz bem, que é vir aqui, pergunto: aprender o quê? A não dar, nunca, o flanco?
Não me parece. Vou mais pela capacidade de me recompor. É que sem abertura, sem dar o flanco, não há descoberta. E há tantas, tantas coisas boas por acontecer!

É claro que uma faixazinha abdominal ajuda ao embate. Ai se ajuda!

2 comentários:

Alexandra disse...

És tão, tão, mas tão gira! E assim fico, sábado de manhã, entre o riso e as lágrimas, a pensar: Estrelinha, melhor alcunha não podias ter tido!

Mutante disse...

E que outra forma de estar poderíamos querer, senão esta, entre as lágrimas que lavam e o riso que dá brilho?

Sim, sei, há umas pastilhas 5 em 1, da Calgonit, que prometem resultados perfeitos e brilho de diamante but... I don't do drugs! :o)