sábado, 5 de dezembro de 2009

Digo eu aqui, baixinho,


que gosto de homens de ideias claras, de bem consigo mesmos, que não têm medo de mulheres competentes e que não confundem boa educação e cavalheirismo com servilismo.
Que sabem que igualdade quer dizer igual possibilidade de acesso à educação, aos cuidados de saúde, ao trabalho- à vida, enfim- e não que passamos todos a ter de fazer exactamente as mesmas coisas.
Por isso sim, gosto, muito, de ver homens que não se sentem diminuídos pela gentileza. Que abrem a porta do carro, tomam o lado de fora nos passeios, oferecem o braço em piso sinuoso ou escorregadio, sobem escadas à nossa frente e descem atrás de nós se não o puderem fazer ao nosso lado. E que fazem tudo isto sem esforço, naturalmente. De forma assimilada.
E de mulheres que sabem conviver com isto também de forma natural e assimilada. Sem acharem que foram elevadas ao estatuto de princesas, nem se armarem de repente em feministas modernaças e fazerem discursos inflamados sobre igualdade.

Digo eu, aqui, baixinho, sem hipótese de discussão. É assim como eu digo e pronto!

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