quinta-feira, 14 de maio de 2009

Parar

Saber fazê-lo no momento certo é dificílimo. Mais corrente é percebermos, a posteriori, que deveríamos tê-lo feito antes. E se na maioria das vezes este passar do ponto óptimo é inconsequente, traz-nos conhecimento e pode até ter graça, casos existirão em que não é bem assim, e pagamos caro o esticar da corda.
Serviu-me o exemplo desta manhã, corriqueiro e inconsequente o mais possível, para me lembrar disso mesmo. Estando dependente da aquisição de uma chave philips de tamanho adequado o eventual regresso do ferro de engomar lá de casa às suas funções, resolvi arriscar a entrada numas calças que me ficavam apertadotas no ano passado. Para meu espanto estavam folgadinhas, folgadinhas, eu uma elegância lá dentro. E que fez a menina em vez de se deixar ficar no xa-la-la-la-la toda contente? Foi a correr vestir umas outras, cinzentas como a tristeza e estreitas como a visão dos invejosos o que, claro, a deixou tal embutido de cerdo ibérico e a calou num ápice.

A ousadia dá graça à vida, mas agir sistematicamente de forma irreflectida é outra coisa e tem nome- estupidez.
Este post não tem pés nem cabeça, tal como não tem a ver com trapos ou dramas-de-balança. Não tem ponta por onde se lhe pegue e só quer dizer uma coisa: ando preocupada.

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