
A segunda é, em geral, mais nova do que a primeira. Mais alegre, mais luminosa, mais arejada. Distinta, também, é a motivação que leva a querer tê-la: para descansar. Da primeira. Pelo prazer. Que não se sente na primeira porque lá só há rotina. Mas quando pergunto Mudar-te-ias?, a resposta é Não, gosto, mas é só para passar uns bons bocados.
E eu fico perplexa, não entendo. Acho que é para casa, para a primeira, que se deve voltar, gostar a valer e serem lá os melhores momentos de todos. Ou isso, ou mudar-se, e a segunda passa a ser primeira. Vida de saltimbanco? Não obrigada.
Ter uma segunda, uma segunda habitação é, na maioria das vezes, mais do que um luxo, um capricho. E por isso acho bem que se pague IMI.
2 comentários:
O IMI é o preço a pagar? Pague-se e beneficie-se da segunda ou da terceira. Estando na terceira, felizes da vida, poderá acontecer aperceber-nos que das duas primeiras só restam as recordações.
Há tantas versões de IMI na vida...
Como há quem não saiba exactamente o que quer ou, pior, queira tudo, o melhor de tudo, dos mundos todos, pouco se importando com os atropelos que comete. E assim segue pensando que resolve tudo pagando.
E sorte terá se as recordações forem boas. Muito provavelmente sobrarão mais amargos de boca do que doçuras para recordar.
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