quinta-feira, 11 de junho de 2009

Somatotrofina, a falta que tu fazes!


Acredito pouco em pessoas de quereres condicionais e vontades adiadas. Ou se quer ou se não quer. Quando alguém nos diz que não sabe se quer é porque não quer. Ou porque está à espera de ver como pode ganhar mais, ou perder menos ou ainda, como se fosse possível, ('tadinhos, são bambis, ainda não sabem que não é possível) ter o melhor de dois mundos.
A relação que estas pessoas geralmente têm com o fazer é outra coisa que cada vez mais me incomoda, o que faz com que as relegue para um plano pouco respeitoso. Pela utilização frequente do Eu até que queria mas não posso por causa de ou do ou da. É que isto, dito assim, soa a proibição, soa a gente que é mandada, que não tem voz na matéria que lhe mais diz respeito - as suas acções. Tenho francamente mais respeito, corrijo, tenho todo o respeito, pelas pessoas que dizem: eu gostaria de fazê-lo mas escolho não fazer (porque assumo limitações ou porque tenho outras prioridades). A diferença é, tão só, toda. Como a diferença que existe entre a horizontalidade e a verticalidade.
Os outros são casos tristes, com recuperação sine die. Gente que, decididamente, não quer crescer.

Anjinhos destes? A descartar.

Sem comentários: